ABC do Trader: O glossário do Mercado Financeiro

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ÍNDICE
A Linguagem do Mercado Financeiro

Compreendendo os Termos e Conceitos

No mundo do trading, ter um glossário do mercado financeiro para a compreensão da terminologia é fundamental para o sucesso. Assim como em qualquer profissão, o uso correto dos termos financeiros é essencial para se comunicar efetivamente e tomar decisões informadas.

O mercado financeiro possui uma linguagem própria, repleta de siglas e jargões que podem ser confusos para iniciantes. Desde conceitos básicos, como ações e derivativos, até terminologias mais complexas, como alavancagem e volatilidade, o conhecimento desses termos é indispensável.

Ao dominar essa linguagem, os traders podem interpretar melhor as informações disponíveis e se posicionar adequadamente em suas operações.

Compreender os termos do mercado não apenas facilita a comunicação, mas também fortalece a confiança do trader ao tomar decisões em situações de alta pressão.

Principais Termos do Mercado Financeiro

Ações e Títulos

As ações representam a propriedade parcial de uma empresa, enquanto os títulos são instrumentos de dívida que representam um empréstimo a uma entidade.

O entendimento dessas definições é crucial, pois determina como um trader se posicionará em relação a diferentes ativos financeiros.

Além disso, é importante conhecer as diferenças entre ações ordinárias e preferenciais, pois isso impacta diretamente nos direitos dos acionistas, como voto e dividendos.

Ferramentas de análise para o mercado financeiro

Alavancagem e Margem

A alavancagem é um conceito que permite ao trader controlar uma posição maior do que o capital que possui. Isso pode amplificar os lucros, mas também aumenta os riscos. A margem é o valor que o trader precisa depositar para abrir uma posição alavancada.

A combinação desses dois conceitos é um dos aspectos mais delicados do trading, pois exige uma gestão cuidadosa do risco.

Risco e Retorno

Compreender a relação entre risco e retorno é essencial. A alavancagem pode resultar em lucros significativos, mas também em perdas substanciais.

Traders devem estar cientes de que, quanto maior a alavancagem utilizada, maior o risco envolvido.

Volatilidade

A volatilidade mede a flutuação dos preços de um ativo. Um ativo com alta volatilidade pode oferecer oportunidades de lucro, mas também apresenta riscos elevados.

Traders devem monitorar a volatilidade para adaptar suas estratégias de acordo com as condições do mercado.

“A gestão de risco é a chave para a sobrevivência no mercado financeiro.”

Estratégias para Dominar o Vocabulário Financeiro

Aprendizado Contínuo

Para um trader, o aprendizado contínuo é vital. Participar de cursos, webinars e grupos de discussão pode ajudar a expandir o conhecimento sobre terminologias e práticas do mercado.

Além disso, manter-se atualizado com as notícias econômicas e as tendências do mercado é fundamental para entender como os termos se aplicam na prática.

Recursos e Ferramentas

Existem diversas ferramentas e recursos online que podem facilitar a aprendizagem da terminologia financeira. Dicionários financeiros e glossários disponíveis em sites de finanças são úteis para esclarecer dúvidas.

Além disso, aplicativos de finanças podem ajudar os traders a acompanhar o mercado em tempo real, aplicando o vocabulário aprendido.

Prática e Aplicação

A prática é essencial para solidificar o conhecimento. Traders que aplicam os termos aprendidos em suas operações diárias tendem a reter melhor as informações.

Isso pode incluir a criação de um diário de trading, onde os traders registram suas operações e refletem sobre o uso da terminologia correta.

Networking

Conectar-se com outros traders pode ser uma excelente maneira de aprender novos termos e sua aplicação. A troca de experiências e conhecimentos em grupos de discussão ou fóruns pode enriquecer a compreensão do trader sobre o mercado.

Glossário de Termos Específicos de Day Trade

1. Alavancagem
Uso de capital emprestado para aumentar a capacidade de investimento, permitindo ao trader operar com valores superiores ao saldo disponível, potencializando ganhos e riscos.

 

2. Análise Técnica
Estudo de gráficos e padrões históricos de preços para prever movimentos futuros dos ativos, auxiliando na tomada de decisões de compra e venda.

 

3. Book de Ofertas
Registro eletrônico que exibe, em tempo real, as ordens de compra e venda de um ativo, incluindo quantidades e preços, permitindo ao trader visualizar a profundidade do mercado.

 

4. Break Even
Ponto de equilíbrio em que os ganhos igualam as perdas, resultando em um lucro líquido zero. No contexto do day trade, refere-se ao preço no qual uma posição precisa ser fechada para evitar perdas.

 

5. Breakout
Movimento em que o preço de um ativo ultrapassa um nível de suporte ou resistência previamente estabelecido, indicando potencial início de uma nova tendência.

 

6. Candle (Candlestick)
Representação gráfica que mostra a variação de preço de um ativo em um período específico, indicando preços de abertura, fechamento, máxima e mínima.

 

7. Day Trade
Operação de compra e venda de um ativo financeiro realizada no mesmo dia, buscando lucrar com as variações intradiárias de preço.

 

8. Drawdown
Redução do capital de um trader após uma sequência de perdas, representando a diferença entre o pico e o fundo do capital durante um período específico.

 

9. Gap
Diferença de preço entre o fechamento de um pregão e a abertura do seguinte, resultando em um espaço vazio no gráfico de preços.

 

10. High-Frequency Trading (HFT)
Estratégia que utiliza algoritmos e sistemas automatizados para executar um grande número de operações em alta velocidade, aproveitando pequenas discrepâncias de preço.

 

11. Liquidez
Facilidade com que um ativo pode ser comprado ou vendido no mercado sem afetar significativamente seu preço. Alta liquidez indica maior facilidade de negociação.

 

12. Lote Padrão
Quantidade mínima de ativos que pode ser negociada em uma única transação. No mercado de ações brasileiro, geralmente corresponde a 100 ações.

 

13. Margem de Garantia
Valor exigido pela corretora como garantia para cobrir possíveis perdas em operações alavancadas, assegurando a capacidade do trader de honrar compromissos.

 

14. Ponto de Pivô
Indicador técnico utilizado para identificar potenciais níveis de suporte e resistência, calculado com base nos preços de máxima, mínima e fechamento do período anterior.

 

15. Price Action
Análise do movimento de preços de um ativo sem o uso de indicadores técnicos, focando em padrões e formações gráficas para tomar decisões de trading.

 

16. Pullback
Movimento temporário de correção contra a tendência principal, oferecendo oportunidades para traders entrarem na direção da tendência predominante.

 

17. Scalping
Estratégia de day trade que busca pequenos lucros em múltiplas operações rápidas ao longo do dia, aproveitando mínimas variações de preço.

 

18. Slippage
Diferença entre o preço esperado de uma operação e o preço efetivamente executado, geralmente devido à volatilidade ou baixa liquidez do mercado.

 

19. Stop Loss
Ordem predefinida para encerrar uma posição quando o preço atinge um determinado nível, limitando perdas potenciais.

 

20. Take Profit
Ordem predefinida para encerrar uma posição quando o preço atinge um determinado nível de lucro, garantindo ganhos antes de uma possível reversão.

 

21. Tape Reading
Técnica que envolve a leitura do fluxo de ordens e negócios em tempo real para identificar a intenção dos participantes do mercado e antecipar movimentos de preço.

 

22. Trader
Indivíduo que compra e vende ativos financeiros com o objetivo de obter lucro a partir das variações de preço, podendo atuar em diferentes horizontes temporais.

 

23. Volatilidade
Medida da intensidade e frequência das variações de preço de um ativo em um determinado período, indicando o nível de risco associado à sua negociação.

Termos Gerais do Mercado Financeiro

24. Ação
Uma ação é uma fração do capital social de uma empresa. Ao adquirir uma ação, o investidor se torna sócio da empresa, participando de seus lucros e prejuízos. Existem diferentes tipos, como ações ordinárias e preferenciais.

25. ADR (American Depositary Receipt)
Certificado negociável emitido por um banco norte-americano, que representa ações de uma empresa estrangeira. Permite que empresas não americanas negociem suas ações na bolsa dos EUA.

26. Análise Fundamentalista
Método de avaliação de ativos que se baseia na análise de fatores econômicos, financeiros e setoriais para determinar o valor intrínseco de uma ação, com base em balanços e demonstrações financeiras.

27. Ativo Financeiro
Instrumento negociável que possui valor econômico, como ações, títulos, moedas e derivativos. Ativos financeiros podem ser comprados e vendidos no mercado financeiro.

28. Benchmark
Índice de referência usado para medir o desempenho de um ativo, fundo ou carteira de investimentos. No Brasil, o Ibovespa é um dos benchmarks mais utilizados.

29. Blue Chip
Ações de empresas grandes e consolidadas, com alta capitalização de mercado e histórico de lucratividade. São consideradas investimentos mais seguros e menos voláteis.

30. CDI (Certificado de Depósito Interbancário)
Título emitido por bancos para captar recursos de outras instituições financeiras. A taxa do CDI é utilizada como referência para diversos investimentos de renda fixa no Brasil.

31. Debênture
Título de dívida emitido por empresas, com o objetivo de captar recursos diretamente com investidores. O detentor de uma debênture se torna credor da empresa emissora.

32. Derivativos
Instrumentos financeiros cujo valor deriva de um ativo subjacente, como ações, moedas ou commodities. São utilizados tanto para hedge quanto para especulação.

33. ETF (Exchange Traded Fund)
Fundo de investimento negociado em bolsa que busca replicar a performance de um índice, setor ou ativo específico. Proporciona diversificação com maior liquidez do que fundos tradicionais.

34. FII (Fundo de Investimento Imobiliário)
Fundo de investimento que aplica recursos em empreendimentos imobiliários, como shoppings, edifícios comerciais e residenciais. A rentabilidade é distribuída periodicamente aos cotistas.

35. IPO (Initial Public Offering)
Oferta Pública Inicial, é o processo em que uma empresa abre seu capital ao mercado, permitindo que investidores adquiram suas ações pela primeira vez.

36. Juros Compostos
Sistema de capitalização em que os juros são calculados sobre o valor principal somado aos juros acumulados em períodos anteriores. Potencializa o crescimento dos investimentos ao longo do tempo.

37. Liquidez
Facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro sem afetar significativamente seu preço. Ações de grandes empresas geralmente possuem alta liquidez.

38. Margem de Garantia
Valor exigido pela corretora para assegurar que o trader honre seus compromissos em operações alavancadas. É utilizada principalmente em operações de derivativos.

39. Offshore
Investimento realizado fora do país de residência do investidor, geralmente em paraísos fiscais, visando benefícios como diversificação e otimização fiscal.

40. Opção
Contrato que concede ao comprador o direito (mas não a obrigação) de comprar (call) ou vender (put) um ativo a um preço pré-determinado até uma data específica.

41. Renda Fixa
Investimentos que oferecem retorno previsível, como títulos públicos, CDBs e debêntures. São considerados menos arriscados em comparação com a renda variável.

42. Renda Variável
Investimentos cujo retorno não é previsível, como ações e fundos imobiliários. A rentabilidade depende das condições do mercado.

43. Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia)
Taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central. Influencia outras taxas de juros no mercado financeiro.

44. SWAP
Contrato derivativo em que duas partes trocam fluxos de caixa com base em diferentes ativos ou taxas. É utilizado para hedge ou especulação.

45. Volatilidade
Medida da intensidade e frequência das variações de preço de um ativo. Alta volatilidade indica maior risco, mas também maior potencial de retorno.

46. Ação Preferencial
Tipo de ação que confere ao acionista prioridade no recebimento de dividendos, porém geralmente sem direito a voto em assembleias. Indicada para investidores focados em renda passiva.

47. Ação Ordinária
Tipo de ação que concede ao acionista direito de voto nas assembleias da empresa e participação nos lucros. Os detentores têm maior influência nas decisões corporativas.

48. B3 (Brasil, Bolsa, Balcão)
A principal bolsa de valores do Brasil, onde são negociadas ações, derivativos, títulos e outros ativos. Resultado da fusão entre BM&FBOVESPA e Cetip.

49. Call de Fechamento
Período ao final do pregão em que são registradas ordens de compra e venda, determinando o preço de fechamento de um ativo. Usado para reduzir a volatilidade no encerramento do mercado.

50. Call de Mercado
Ordem de compra ou venda de um ativo ao preço de mercado atual, buscando execução imediata. É usada quando o trader deseja entrar ou sair rapidamente de uma posição.

51. CDB (Certificado de Depósito Bancário)
Título de renda fixa emitido por bancos para captar recursos. Oferece rentabilidade atrelada a uma taxa prefixada ou ao CDI, com prazos que variam de curto a longo prazo.

52. Ciclo Econômico
Períodos de expansão e contração na economia, influenciando os mercados financeiros. Os ciclos podem ser divididos em quatro fases: expansão, pico, recessão e recuperação.

53. Cupom Cambial
Taxa de juros em dólar usada em contratos futuros de câmbio na B3. Reflete a diferença entre a taxa de juros brasileira e a taxa de juros americana.

54. Day Trading
Termo alternativo para day trade, referindo-se a operações que são abertas e fechadas no mesmo dia de negociação, visando lucrar com pequenas oscilações de preço.

55. Debênture Conversível
Título de dívida que pode ser convertido em ações da empresa emissora após um período determinado. Oferece um mix de características de renda fixa e renda variável.

56. Equity
Termo que se refere ao valor líquido de um ativo após a dedução das dívidas associadas. Em contexto de investimentos, refere-se ao capital próprio ou ações de uma empresa.

57. Ex-Dividendo
Data a partir da qual o comprador de uma ação não tem mais direito ao dividendo declarado pela empresa. Importante para estratégias de dividendos e valorização de ações.

58. Fechamento Ajustado
Preço de fechamento de um ativo que é ajustado para refletir eventos corporativos, como dividendos, desdobramentos (splits) e bonificações. Usado em análises técnicas e fundamentalistas.

59. Fundo Cambial
Fundo de investimento que aplica seus recursos em moedas estrangeiras, como o dólar ou o euro, visando proteção contra variações cambiais.

60. Fundo de Renda Fixa
Fundo que investe majoritariamente em títulos de renda fixa, como CDBs, títulos públicos e debêntures. Indicado para investidores com perfil conservador.

61. Fundo Multimercado
Fundo de investimento que combina diferentes classes de ativos (renda fixa, ações, câmbio, etc.), permitindo maior diversificação e flexibilidade.

62. Ganho de Capital
Lucro obtido na venda de um ativo por um preço superior ao de compra. É um dos principais objetivos dos investidores em ações e imóveis.

63. Hedge
Estratégia de proteção contra variações adversas no mercado, geralmente através de derivativos como opções e contratos futuros. Usado para mitigar riscos.

64. Home Broker
Plataforma online que permite aos investidores realizarem operações na bolsa de valores de forma autônoma, utilizando computadores ou dispositivos móveis.

65. Índice Bovespa (Ibovespa)
Principal índice da bolsa brasileira, que mede o desempenho das ações mais negociadas na B3. É um termômetro do mercado de ações no Brasil.

66. Índice Dow Jones
Índice que mede o desempenho das 30 maiores e mais influentes empresas listadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

67. Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
Título de renda fixa emitido por bancos para financiar o setor imobiliário, isento de Imposto de Renda para pessoas físicas.

68. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
Título de renda fixa emitido por bancos para financiar o setor agrícola, também isento de Imposto de Renda para pessoas físicas.

69. Mercado à Vista
Segmento do mercado onde as operações de compra e venda de ativos são liquidadas em até dois dias úteis após a negociação.

70. Mercado de Opções
Segmento de mercado onde são negociados contratos que dão o direito de comprar (call) ou vender (put) um ativo a um preço predeterminado até uma data específica.

71. Oscilador
Indicador técnico usado para identificar condições de sobrecompra ou sobrevenda em um ativo, como o RSI (Índice de Força Relativa).

72. Overnight
Operação de curtíssimo prazo, geralmente com duração de um dia útil, onde os recursos são aplicados em títulos públicos ou privados.

73. Payout
Percentual do lucro líquido de uma empresa que é distribuído aos acionistas na forma de dividendos.

74. Price to Earnings (P/E) Ratio
Índice que mede a relação entre o preço atual de uma ação e o lucro por ação (LPA). Usado para avaliar se uma ação está subvalorizada ou sobrevalorizada.

75. Reserva de Emergência
Montante de recursos financeiros alocados em investimentos de alta liquidez e baixo risco, destinado a cobrir despesas imprevistas.

76. Preço Limite
Preço máximo ou mínimo que um investidor está disposto a pagar ou receber em uma transação de compra ou venda de um ativo. Utilizado para limitar o valor de execução de ordens.

77. Put
Opção de venda que concede ao comprador o direito (mas não a obrigação) de vender um ativo a um preço predeterminado até uma data específica. Usada para proteção ou especulação em mercados em queda.

78. Resistência
Nível de preço em que um ativo encontra dificuldade para continuar subindo, devido a um aumento na pressão de venda. É um conceito-chave na análise técnica.

79. RSI (Índice de Força Relativa)
Indicador técnico que mede a força recente de um ativo em relação aos movimentos de alta e baixa, ajudando a identificar condições de sobrecompra ou sobrevenda.

80. S&P 500
Índice que mede o desempenho das 500 maiores empresas listadas nas bolsas de valores dos Estados Unidos. Considerado um dos principais indicadores do mercado de ações americano.

81. Selic Over
Taxa média ponderada das operações de financiamento de um dia realizadas no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Utilizada como referência para operações de curto prazo no mercado financeiro brasileiro.

82. Short Selling (Venda a Descoberto)
Estratégia em que o investidor vende um ativo que não possui, esperando recomprá-lo a um preço mais baixo no futuro. Utilizada para lucrar com a queda nos preços.

83. Split (Desdobramento)
Ação corporativa em que as ações de uma empresa são divididas em uma proporção maior, aumentando a quantidade de ações em circulação e reduzindo o preço por ação.

84. Spread
Diferença entre o preço de compra e venda de um ativo. No contexto de derivativos, refere-se à diferença entre os preços de dois contratos ou instrumentos financeiros.

85. Stop Gain
Ordem predefinida para vender um ativo quando o preço atinge um nível de lucro especificado. Usado para garantir a realização de lucros antes de uma possível reversão de tendência.

86. Subscrição
Direito oferecido aos acionistas para adquirir novas ações emitidas por uma empresa antes que sejam oferecidas ao mercado em geral. Utilizada para captar novos recursos.

87. Taxa DI
Taxa média das operações de Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que serve como referência para o mercado de renda fixa no Brasil.

88. Ticker
Código usado para identificar ações, ETFs e outros ativos em bolsas de valores. Por exemplo, PETR4 é o ticker da Petrobras na B3.

89. Título Público
Instrumento de dívida emitido pelo governo para financiar suas atividades. Títulos públicos, como o Tesouro Direto, são considerados investimentos de baixo risco.

90. Trader Algorítmico
Trader que utiliza algoritmos e sistemas automatizados para executar operações no mercado com base em critérios pré-programados, como preço e volume.

91. Turnover
Taxa de rotatividade de um portfólio ou fundo de investimentos, indicando a frequência com que os ativos são comprados e vendidos.

92. Valor de Mercado
Valor total de uma empresa calculado multiplicando o preço de suas ações pelo número de ações em circulação. Usado para medir o tamanho de uma empresa em relação a outras no mercado.

93. Valor Intrínseco
Valor estimado de um ativo com base em sua análise fundamentalista, incluindo fluxos de caixa futuros e outros fatores econômicos. Usado para identificar se um ativo está subvalorizado ou sobrevalorizado.

94. Vencimento
Data em que um contrato ou título expira, obrigando as partes envolvidas a liquidarem suas posições ou renovarem o contrato.

95. Volume
Quantidade total de ativos negociados em um período específico. O volume é usado como um indicador de interesse e força do mercado.

96. XPTO
Exemplo fictício frequentemente usado em demonstrações financeiras para ilustrar conceitos ou exemplos.

97. Yield
Taxa de retorno de um investimento, expressa como um percentual do valor investido. Pode referir-se a dividendos, cupons de títulos ou rendimento de fundos.

98. Zonas de Confluência
Regiões de um gráfico onde diferentes indicadores técnicos, como linhas de suporte, resistência e médias móveis, se cruzam, sugerindo um ponto de decisão para os traders.

99. Z-score
Indicador estatístico usado para medir o quão distante o valor atual de um ativo está em relação à sua média, expressando essa diferença em termos de desvios-padrão.

Conclusão

Dominar a terminologia do mercado financeiro é um passo crucial para qualquer trader que deseja se destacar em um ambiente competitivo.

O conhecimento dos termos permite que os traders se comuniquem efetivamente, tomem decisões informadas e se sintam mais seguros em suas operações.

A busca por aprendizado contínuo e a aplicação prática dos conceitos são essenciais para consolidar esse conhecimento.

Portanto, investir tempo em estudar a linguagem do trading é um dos melhores caminhos para alcançar o sucesso e a confiança no mercado financeiro.

Bibliografia

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AZIZ, Andrew. How to Day Trade for a Living. CreateSpace Independent Publishing Platform, 2016.

LOGUE, Ann C. Day Trading for Dummies. Wiley Publishing, 2013.

ELDER, Alexander. Aprenda a operar no mercado de ações. 2ª ed. São Paulo: Editora Campus, 2011.

PRING, Martin J. Análise técnica explicada. 5ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.

MURPHY, John J. Análise técnica dos mercados financeiros. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2016.

BENNETT, Mark. Day Trading for Dummies. New York: John Wiley & Sons, 2012.

B3 – Brasil, Bolsa, Balcão. Glossário de Termos do Mercado Financeiro. Disponível em: https://www.b3.com.br. Acesso em: 11 nov. 2024.

FABOZZI, Frank J.; MODIGLIANI, Franco. Foundations of Financial Markets and Institutions. 4ª ed. New York: Pearson, 2010.

DAMODARAN, Aswath. Investment Valuation: Tools and Techniques for Determining the Value of Any Asset. 3ª ed. New York: John Wiley & Sons, 2012.

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